Os preenchimentos estéticos com ácido hialurônico assumiram uma popularidade incrível nos últimos tempos no campo da medicina estética. De fato, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) revelou um crescimento de 390% na busca por procedimentos estéticos no país.
Esse número demonstra não apenas o aumento da harmonização facial por parte das pessoas, mas também uma certa confiança no ácido hialurônico.
Entretanto, mesmo com essa segurança, é necessário conhecer as possíveis complicações, pois o conhecimento técnico e a abordagem correta, como o uso de recursos como a ultrassonografia facial fazem toda a diferença no tratamento dessas intercorrências.
Por isso, preparamos esse artigo para te explicar o cenário atual dos preenchimentos estéticos no Brasil muito mais.
Acompanhe!
O cenário atual dos preenchimentos estéticos no Brasil
Para começar, é interessante entendermos a dimensão do mercado que estamos falando.
No biênio de 2022 e 23, só a aplicação de procedimentos com ácido hialurônico aumentou 17,4%.
E surpreendentemente, procedimentos estéticos em jovens cresceram mais de 140% nos últimos dez anos. Dessa forma, analisando os números torna-se ainda mais crucial compreender as possíveis complicações e seus tratamentos.
O que é o ácido hialurônico e que complicações ele pode causar?
Você sabia que o ácido hialurônico é uma substância naturalmente presente em nosso organismo?
Ela é responsável por manter a hidratação e volume da pele. Em outro campo, quando utilizado como preenchedor estético, oferece resultados bem naturais e até reversíveis.
Inclusive, os procedimentos mais demandados envolvem toxina botulínica, preenchimento com ácido hialurônico e bioestimuladores.
Contudo, mesmo sendo biocompatível, os preenchimentos estéticos podem ocasionar reações adversas. Principalmente, os efeitos adversos mais frequentes são reações locais como dor, edema, eritema e prurido, com pouca incidência de reações sistêmicas associadas.
Principais complicações do ácido hialurônico
Apesar de raro, o mau posicionamento ou o acúmulo inadequado do preenchedor pode gerar efeitos adversos. Entre os mais comuns estão:
- Edema persistente (inchaço prolongado).
- Irregularidades na pele (nódulos ou ondulações).
- Desconforto e dor local.
- Hialinose — também conhecida como hialurose — acúmulo excessivo de ácido hialurônico no tecido.
Mais raramente, há riscos graves como obstrução vascular, que exige intervenção imediata para evitar necrose tecidual. Segundo um estudo publicado no Journal of Cosmetic Dermatology (2023), complicações vasculares representam menos de 0,05% dos casos, mas demandam resposta rápida e precisa.
Hialurose e hialinose: entendendo o problema e a solução
A hialuronidase é uma das complicações mais comuns dos preenchimentos estéticos que utilizam ácido hialurônico.
Basicamente, é o endurecimento ou formação de nódulos no local onde o produto foi aplicado. Simultaneamente, essa condição pode causar um certo desconforto e alterações estéticas indesejadas.
Por outro lado, o termo hialinose também é utilizado para descrever alterações na textura do preenchimento.
Felizmente, ambas as situações podem ser tratadas através da aplicação de hialuronidase, uma enzima que dissolve o ácido hialurônico. Consequentemente, isso torna os preenchimentos verdadeiramente reversíveis.
Mas, para garantir segurança e eficácia, é essencial saber exatamente onde está o produto a ser dissolvido.
E é aí que entra o grande diferencial tecnológico: a ultrassonografia facial.
A revolução da ultrassonografia facial
Certamente, a ultrassonografia facial é um dos avanços mais significativos no tratamento de complicações.
Essa tecnologia permite visualizar exatamente onde está localizado o preenchimento, tornando os procedimentos de reversão muito mais precisos e seguros. Consequentemente, essa inovação reduziu drasticamente as complicações associadas ao tratamento de intercorrências.
- Avaliar a profundidade e a distribuição do produto.
- Evitar áreas de risco, como vasos sanguíneos.
- Direcionar a aplicação da hialuronidase com precisão milimétrica.
- Reduzir a necessidade de múltiplas aplicações.
Estudos publicados no Aesthetic Surgery Journal mostram que a utilização de ultrassonografia na reversão de preenchimentos aumenta a taxa de resolução completa em mais de 92% dos casos, com menor risco de efeitos colaterais.
A Blume não abre mão da segurança em seus procedimentos
A ultrassonografia facial representa, sem dúvida, um marco na medicina estética, oferecendo precisão no diagnóstico e tratamento de complicações como hialurose e hialinose.
Portanto, ao escolher realizar um preenchimento, certifique-se de que seu profissional tem acesso a essa tecnologia. Definitivamente, essa escolha pode fazer toda a diferença no resultado final.
O ácido hialurônico é seguro, eficaz e versátil, mas não está isento de riscos.
A hialinose é um exemplo de complicação que, com diagnóstico e abordagem adequados, pode ser revertida com sucesso.